domingo, 17 de outubro de 2010

Crônica

A vida por um triz
    Olá, sou Gabriela uma menina que todos ignoram.Bom vou contar minha história desde o começo.
    Morava com meus pais em uma grande casa que ficava numa grande cidade: Malibu.Lá aprendi a falar a língua brasileira.
    Era muito popular, a cada 20 segundos me chamavam para brincar. Mas a cada dia que passava meus pais brigavam cada vez mais. Até que chegou um dia que minha mãe começou a gritar, fui até o quarto e lá estava meu pai batendo nela, logo arrancou uma arma de seu bolso e sem querer a deixou escorregar, a arma escorregou até o meu pé e minha mãe pediu para eu entregar a ela e então sem querer lhe dei um tiro, apenas lembro da imagem da minha mãe deitada no chão com muito sangue em volta dela.       Meu pai logo me pega pelo braço e me arrasta até a cozinha eu estava quieta quando ele pega no armário pó de milho e joga um pouco no chão e me manda ajoelhar.Era o meu castigo por ter visto tudo aquilo e ainda ter matado minha mãe, mas hoje já superei isso.
    Bom continuando minha história, me mudei com meu pai aqui para Florianópolis, nunca tinha ouvido falar desta cidade. Meu pai adoeceu e pouco tempo depois ele morreu, então fui morar na rua pois não tinha nenhum parente por ali.
    Cada pessoa que passava eu pedia um pouco de dinheiro ou comida mas todos sempre me falavam:
    -"vai procurar comida em outro lugar, não atrapalha meu caminho".
    Tinha pessoas que me chutavam, tinha crianças que esnobavam, até que um dia uma moça linda e gentil me chamou para ir comer em sua casa e eu aceitei. Cheguei lá um banquete muito bonito:
     - Porco assado no centro da mesa.
     - Drinques e refrigerantes em todos os lugares da mesa e.
     - Salada de aperitivo.
    Exatamente como minha mãe fazia, logo contei a ela, que me perguntou qual era o nome da minha mãe e eu falei, ela ficou surpresa e me disse:
    - Sabrina Kary, minha melhor amiga durante anos, ela quem me ensinou a fazer este banquete sinto muita falta dela.
    E então comecei a morar com ela, só que ela me obrigava a fazer tudo o que ela queria e então me mudei para a rua novamente.
    Esta mulher um dia passou novamente por ali e eu estava dormindo, ela então me acorda e me mostra uma faca e me manda ficar calma e calada, ela apenas me fala:
    - O que você prefere, morrer agora e ficar com a sua vida por um triz ou viver comigo e nunca mais se decepcionar?
    Logo pedi a ela para me matar, e agora para vocês verem, não é apenas eu que estou escrevendo esta carta e sim minha família toda e peço que ninguém fique triste, pois estou muito bem aqui e feliz também, minha mãe me perdoou, pois nós duas morremos assassinadas.
Um grande beijo para todos.
                                       

                                        GABRIELA...

Isadora
Escola Nossa Senhora de Nazaré





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